domingo, 4 de março de 2012

Crônica do Luiz Fernando Verissímo




             Penso no meu futuro como uma folha em branco, e a tinta para escrevê-la está em minhas mãos, mas elas tremem, e eu morro de medo que borrem o papel, que até agora estava em branco, intacto. Meu futuro, não é como folhas secas no vento, eu posso escolher onde elas poderão ir. E é esse o problema. A autonomia, que me assusta e não me deixa pensar com clareza. O mundo não pára, o tempo não pára pra que eu possa pensar, tudo acontece freneticamente, e eu? Eu também continuo andando, fazendo o que não quero fazer, dizendo o que não quero dizer, e não estando com quem quero estar. Cansei de culpar o destino por escolhas que eu tenho que fazer. Não dá mais pra fingir de Peter Pan, e não querer crescer, porque é inevitável, é necessário. E a tal da autonomia que me assusta, é que também me faz voar, e o medo que sai não sei de onde, ainda persiste. Mas eu continuo, porque o futuro é meu, e eu sou do tamanho dos meus sonhos, e acredite... Eu sou ENORME!! Digam o que quiserem, critiquem como for, agora olho pra frente, e já passei por você. Mais eu estava rápido demais, e só você não viu. 


Luiz Fernando Veríssimo


Crônica linda de mais!! Beijos... Fiquem com Deus... Cuidem-se!

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